segunda-feira, junho 25, 2007

25 de Junho de 2007 - 4:00 a.m

Os dias sucedem-se e a inércia parasita o meu ser. Animal infernal que se instalou mesmo nas minhas raízes. Porém, são essas raízes que me fazem estar mais perto do céu. Quando, por fim, a minha força se manifesta, só posso concluir que possuo a força de um deus do Olimpo. Não importa que nunca tenham existido tais divindades, mas importa o facto de eu ter a capacidade de me sentir divina e poder contemplar, do Olimpo, a humanidade. A inércia instala-se para justapor as forças e para refrear esses voos tão altos a que a minha mente se devota. Do Hades ao pico mais alto do Olimpo, só os deuses conseguem desbravar esse caminho e eu sou um deus, como suportaria eu não sê-lo?


Alguns dirão que este é o relato de um ser narcisista e egocêntrico. Mas eu digo: trata-se do relato de alguém que matou Deus dentro de si e agora não lhe resta outra solução que substituir essa personagem por si mesmo. Eu sou eu, eu sou Deus, em mim, eu basto-me para olhar o mundo e para morrer nele e para ele.

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