2 de Junho de 2002 (22:00)
O meu cérebro, agora, ou antes do agora, assemelhava-se a uma visão vertiginosa do universo...
Mais calma - por me ter situado - repouso nesta folha, apoiada na bengala que o meu lápis representa... e com esse pau vou fazendo riscos na areia... com a ponta do guarda-chuva também.
Já não posso parar de pensar... o génio saltita ingenuamente, provocando um estranho alarido na minha mente...
A criança, por vezes, lembra-se de mim e pregunta-me: Quando é que vamos brincar aos sonhos? Essa criança é uma vaga lembrança que me perturba incansável como o ruído tempestuoso de um rápido.
.......................... Break ...................... on .................... Through .......................
..............to.................the .............................other.......................side...............................................
Sinto, nos meus pés, o gemido das folhas velhas...será a floresta?
Escuridão, não vejo nada... apenas sinto o estalar de cadáveres em decomposição sob os meus pés... estranhos veludos, fluídos viscosos... animais que ainda palpitam, mas ofegantes.
O que aconteceu neste lugar?
Quem ousou cometer este crime?
Mas porquê eu...aqui!
No meu bolso, uma flor vermelha.
Seja uma papoila.
Diz-me: quem fez isto?
A sua luz não me respondeu e deixou-me de novo na escuridão.Etiquetas: reflexões antigas